sexta-feira, 30 de julho de 2010

Harley-Davidson linha 2011



Sou do tempo que modelos novos anunciavam o fim do ano; estamos ainda em julho e os modelos do ano que vem já estão à disposição. Os modelos 2009 ainda se acham para comprar nas concessionárias (com preços bem em conta), como a Bandit 1200cc que está sendo vendida a R$ 30.000,00 e os 2011 chegando...  De qualquer maneira se quizer conhecer a linha nova da H-D é só clicar aqui.


A 883 acima é da linha 2010 e não deu tempo nem de apreciar direito esta máquina e já lançaram a nova!

quinta-feira, 29 de julho de 2010

My Beauty Queen



Acabo de dar uma paassadinha no Bar do Santa para conhecer a "My Beauty Queen". O Fernando (Spades Kustom) cada vez mais me convence que bom gosto e customização de Harley-Davidson é para quem entende.


Esta moto é realmente demais....


... que vontade que dá de pilotar esta obra de arte!


O Bar do Santa, ao lado do restaurante Sante Gula, na Rua Fidalga, Vila Madalena, SP, estava lotado...


... pena que tenho que acordar cedo amanhã; tomei um Jack Daniel's e uma cerveja Devassa (por que ninguém é de ferro), peguei minha moto e fui para casa dormir.

O movimento em torno do Bar do Santa foi tão grande que ainda tive que ouvir um sermão de uma moradora a respeito dos escapamentos abertos. E eu que mantenho os meus originais e silenciosos...ouvi paciente e caí fora!

terça-feira, 27 de julho de 2010

Uma exposição de cair o queixo



Este é um post diferente: trata-se de uma reportagem fotográfica e, portanto, aconselho a clicarem nas imagens para que possam apreciar seus detalhes com mais conforto. Abaixo dou um exemplo do que podem encontrar:


Como podem perceber neste vestuário de D. Maria I, a exposição reconstituiu as vestimentas coloniais, observando os tecidos da época, bordados e jóias (reproduções e algumas originais).




Continuo já!

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Um pouco sobre o Luxor Ouro Preto



Quando eu e a Cris vamos para Paraty, gostamos de ficar no centro histórico, andar pelas ruelas na volta do jantar, mergulhado naquele clima do passado, imaginando coisas e coisas... Em Ouro Preto não podia ser diferente: optamos por se hospedar na Luxor Pousada - OuroPreto. Ela fica na Rua Doutor Alfredo Baeta, 16 (esquina com a Praça Antonio Dias) - CEP 35400-000 - fone (0xx)31 3551-2244.

 

Ocupamos uma Suite Junior no primeiro andar e apesar de confortável era bastante despojada de luxos e decoração. No aposento de entrada havia uma cama de solteiro, frigobar, TV e escrivaninha que ocupamos com nosso notebook. Utilizamos o computador para emails, pesquisas sobre locais a serem visitados e atualizações dos blogs, pela rede sem fio do hotel (boa qualidade). Na parede, uma curiosa pintura que, provavelmente, devia ser anterior à reforma do imóvel.



No quarto de dormir a mesma coisa, somente a cama e o guarda-roupa, ambos de madeira antiga e de bom gosto, mas no geral um quarto de decoração pobre.



Já a vista da janela do quarto era muito interessante: acima o casario colonial e abaixo os habitantes do lugar sempre tirando um "cadinho de prosa". Notem a espessura das paredes externas e os bancos das "fofoqueiras"...


O banheiro já apresentava um requinte maior e deve ter sido reformado a pouco tempo. Tudo muito funcional e limpo. Uma curiosidade: o duto de ventilação acima do chuveiro, além de transportar o ar fresco, transmitia o som dos outros apartamentos com uma acústica perfeita, que ora nos assustávamos com os sons fantasmagóricos, ora com assuntos interessantes de nossos vizinhos!



A área comum da pousada já é diferente. Muito aconchegante, bem decorada com elementos da região, restaurante e local do café da manhã muito charmoso, comida gostosa e atendimento da brigada eficiente. O pessoal que trabalha no Luxor é solícito, discreto e simpático.

sábado, 17 de julho de 2010

City Tour Ouro Preto - 3



Antesde continuar o tour, o guia nos indicou um restaurante de comida típica chamado Acaso 85. Seu argumento: lugar bonito e comida barata. A fachada não era assim exatamente o que podemos chamar de "um lugar bonito", ainda mais que na porta um anuncio indicava comida por kilo. E o nome? Acaso 85? Será que quando almoçasse lá o nome seria atualizado para Acaso 86? Seria eu mais um a cair por "acaso"?

Queimei a lingua! Dentro desta fachada o lugar é muito bonito e bem decorado. O imóvel tem um desnivel de cerca de 6 andares e você desce uma escadaria de pedra para chegar ao salão.





E a comida? Dê uma olhadinha:



Vou contar o que foi degustado. Como jé está se tornando costume, uma cachaça de primeira (oferta da casa) e para acompanhar pego um Pastel de Angú e uma mandioca frita. Só uminha para não sair muito do meu regime de baixo colesterol. Para continuar, pedimos uma taça de vinho tinto (Casa Valduga) e experimento a Galinha ao Molho Pardo, a Costelinha com Canjiquinha, Feijão Tropeiro, Tutu de Feijão e arroz branco. Só um pouquinho de cada para ver se é bom...


... é muito bom! E mais uma vez tomo um susto quando chega a conta: foi muito mais barato do que esperava. O gasto do casal ficou em R$ 54,00. Recomendadíssimo.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

City Tour Ouro Preto - 2



Outra parada que me impressionou foi na Mina Santa Rita. Mais que uma simples visita a uma mina de ouro desativada, o cartaz prometia "Uma viagem ao trabalho escravo do século XVIII". Na entrada colocamos uma touca descartável e capacete de obra. Nos foi servido uma autêntica cachaça mineira e fomos para a entrada da mina aguardar o guia.


Pela altura da boca da mina, sabia que ia ter que me manter ligeiramente agachado durante o trajeto por dentro da terra. Logo o simpático guia começou a explicar o que significava aquilo e de tão interessante, filmei este início de passeio.

1ª parte:



2ª parte:



O caminho estava iluminado de 10 em 10 metros por lampadas elétricas, mas para que sentíssemos como era trabalhar com lamparinas, o guia desligou a eletricidade e acendeu um isqueiro! Que sensação terrível. E estavamos somente a cerca de 70 a 100 metros no túnel. Os escravos passavam o dia trabalhando na penumbra, na humidade e com baixo índice de oxigênio!


Uma coisa interessante é o buraco que fica nos primeiros metro do túnel: o buxo. Era neste buraco que se colocava a produção diária do escravo. Quando o negro enchia o buxo ganhava uma tijela de comida como prêmio. Aqueles que pouco se esforçavam, só conseguiam meio buxo e só recebiam meia tigela de comida. Daí a expressão "meia-tigela" para aqueles que são fracos ou pouco produtivos.

Outra boa: no início os portugueses exploravam o ouro de aluvião, nos rios de Vila Rica. Aos poucos foi ficando escasso e foi necessário recorrer à técnica dos ingleses que exploravam os veios nas minas. Era comum ingleses no comando dos escravos-garimpeiros. Estes comumente estragavam ou perdiam as ferramentas e ao se apresentarem ao trabalho sem as ferramentas eram interpelados pelos ingleses que gritavam "Why" e os negros por subserviencia deveria responder algo como "Sir" ou "Sinho", "Sor" ou até "Sô". Daí o porque dos mineiros usarem a expressão "Uai sô"!

City Tour Ouro Preto - 1



Eu não estava muito animado com as visitas nas igrejas. Cheguei na primeira do tour, Igreja Matriz de Nossa Senhora do Pilar meio na inércia. Quando o guia Carlos começou a dar as informações, recheadas observações históricas cheguei mais perto para não perder nada. A pintura da fachada está sendo restaurada e apesar de ser muito simples por fora, dentro teremos o máximo do barroco. Exuberante, dramática, excessivo uso de ouro, uma overdose de detalhes para os olhos!


Fiz uma pequena montagem para mostrar como se encontra hoje a fachada. O interior não pode ser fotografado então recorro a imagens na internet...


... clique nas imagens para ampliá-las. Acima o altar mor. Abaixo a nave central.

Foto de Cássio Rogério Eskelsen

Cada nicho lateral era reservado para uma irmandade. Como Matriz, era frequentada por todos, então os mais ricos assistiam a missa dos camarotes no 1º andar. O assoalho original não existe mais. Quando da sua reforma, um desabamento do piso mostrou uma camara oculta que hoje abriga um o Museu de Arte Sacra do Pilar, com um acervo de 8.000 peças do século XVII ao XIX. Prataria, mobiliário, paramentos e imagens como de Nossa Senhora das Mercês, com brincos de topázio  imperial, atribuída a Aleijadinho e que ficou desaparecida por décadas até ser reencontrada em um antiquário formam a exposição. Tem ainda enormes anjos tocheiros e santos de roca (cabeça de madeira sem corpo, necessitando utilizar roupagem de tecido). A entrada é pela sacristia (atrás do altar mor), na foto abaixo, e em destaque, o móvel onde eram guardados os ornamentos bordados a ouro e prata e precisavam ser mantidos sem dobras.

A igreja foi construida em torno de uma capela (erguida a partir de 1696) e perdurou por quase todo século XVIII. Provavelmente a devoção à Nossa Senhora do Pilar tenha vindo de São Paulo com o bandeirante Bartolomeu Bueno e sua imagem foi entronizada na primitiva capela.

Para terminar uma foto antiga da Matriz:

Biblioteca Virtual Gilberto Freire

quinta-feira, 15 de julho de 2010

É canja, é canja, é canja de galinha



A temperatura caiu. Uma garoa fina toma conta do entardecer e, cansados de caminhar pelas ladeiras de Ouro Preto, voltamos para o hotel. Um banho quente, uma olhada nos e-Mails, e descemos para o restaurante, que fica numa espécie de porão, paredes de pedras e iluminação de velas. O tinto caiu bem acompanhado de uma caseira canjinha de galinha. Um pouco de internet, uma TV para dormir mais rápido e até amanhã que o dia vai ser cheio.

Sopa de Pedra Mineira



Só caio na real de que já estou em Ouro Preto quando olho pela janela do meu quarto. Foi tudo tão rápido! Acorda, escova os dentes, toma banho, pega a mala, Juju deixa a gente no aeroporto, check-in, embarca, começo a ler e já desembarca, pega o carro e pé na estrada. serão cerca de 120 km até a antiga Vila Rica.

O Fiat Palio Weekend 1,4 ano 2010 apresenta um pouco mais de 5000 km rodados, mas logo percebo barulhos na suspensão dianteira que me faz acreditar estar num carro com 105.000 ou 205.000 km de uso.

Agora me lembrando deste detalhe no conforto do meu quarto no Luxor Hotel, centro histórico, entendo o porque de tamanha percussão na suspensão da coitada da Weekend: as estradas federais que peguei são simplesmente horríveis. O asfalto da BR 040 e da BR356 estão pior que estrada de terra. O carro vai pulando e vibrando seja qual for a velocidade. Sem contar que tem somente uma pista, acostamento temeroso, enormes sonorizadores entre os sentidos e, o pior, os motoristas lentos e de pesados caminhões não facilitam a ultrapassagem de jeito nenhum... Como estou passeando, aproveito a velocidade baixa para apreciar a paisagem e deixo o trabalho duro para o fiatizinho que socoleja reclamando, clanck, plank, tum-tum-tum...

Antes que meu corpo apresentasse algum sintoma de cansaço ou fome já estamos em Ouro Preto. Saco uma foto da janela do quarto e vamos caminhar para o local indicado para o almoço: Bené da Flauta.


O sobrado histórico foi transformado num simpático restaurante, depois de restaurado o imóvel e decorado com muito bom gosto. A primeira impressão foi positiva (apesar de estar tocando um baião arretado que em nada combina com a casa nem com a cidade mineira). O Bené da Flauta está representado no quadro ao fundo do salão, com seu uniforme de banda. Ao contrário do clima frio de São Paulo, aqui o sol está quente e firme; nada indicado para um bom tinto. Escolhemos chopp artesanal (Falke Bier) e uma cachaça da terra para quebrar o gelo.


Acertamos na mosca! A cachaça era límpida e transparente. Há tempos tenho preferido a branca para acompanhar antepastos e introduzir refeições, deixando a envelhecida para fazer companhia aos hoje raros charutos após o pasto. A madeira amacia a bebida mas esconde alguns defeitos, na minha opinião. A cachaça branca tem que ser boa mesmo para agradar, descer macio, apimentar o paladar sem agredir a boca e estragar a sensibilidade. A de hoje tinha aquele aroma e sabor de campo, lembrava a cana sem ser doce nem ácida. Uma autêntica mineira de qualidade.

O Chopp completou a dupla. Antes de sorver o primeiro gole, aspirei sobre o copo e senti todo o perfume do lúpulo que aliado ao frescor da bebida e ao gás ainda sendo liberado pela espuma cremosa, lembrava de longe o aroma "tutti-frutti".


O honesto e saudável couvert do Bené: tomates, abobrinhas, pimentões e beringelas, todos assados, bem temperados e regados com azeite. Com o pão caseiro, delícia!


A Cris, talvez subliminarmente influenciada pela musica ambiente, escolheu uma deliciosa carne seca acompanhada de purê de abóbora (moranga), arroz de alho (um pouco over e deixado de lado por nós) e couve frita (crocante). Só mesmo experimentando para entender que incrível combinação de texturas e sabor quando colocadas juntas (purê, carne seca e couve) na mesma bocada. O purê foi o melhor que já comi; não era gorduroso nem enjoativo, não era adocicado nem temperado em excesso. Tenho vontade de voltar no Bené e pedir esse prato.


Eu pedi uma coisa típica mineira para entrar no clima do lugar, e mesmo sem ser fã de quiabo, pedi uma galinha ensopada com quiabo "al dente", arroz branco e angú. O prato é servido numa panela de pedra, que manteve bem quente o molhinho (que a toda hora eu regava o angú e arroz). Recomendo. Passei a gostar mais de quiabo depois desse prato. Por isso que sempre arrisco uma novidade nos meus pedidos e sempre, sempre mesmo, sem modificar ou retirar alguma coisa da receita só por que penso não gostar de algum item. 

Durante muito tempo acreditei não gostar do sabor metálico das alcaparras. Seguindo meu princípio, não pedia para tirar as mesmas quando ordenava um Carpaccio, uma Caponata ou uma pasta alla Putanesca. Hoje as alcaparras fazem parte do meu universo gastronômico! É isso aí.

Para completar o almoço à mineira, queijo meia-cura e doce de goiaba acompanhado daquele expresso amargo, do jeito que nós gostamos. Solicitei a conta e levei um susto: foi muito mais barato do que eu imaginava! Fiquei freguês com certeza.

Uma caminhada para gastar as energias acumuladas e depois conto mais.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

500 milhas de Indianapolis




Não podia imaginar que meu sonho de estar em Indianapolis para assistir as 500 milhas fosse realizado de uma forma muito peculiar: estive representado por um avatar a convite de A. J. Foyt em maio de 2010!

Clique na imagem acima para ampliá-la.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

"Chat on line" para poucos



Clique na imagem para ampliá-la.

No site da Sky (http://www.sky.com.br), você encontra o texto abaixo:


Primeira empresa de TV por assinatura do Brasil, via satélite pelo sistema digital DTH (Direct to Home) em banda Ku, a SKY nasceu em agosto de 2006, resultado da fusão das operadoras SKY e DIRECTV que atuam há 13 anos no Brasil. 


A SKY é a maior operadora de TV por assinatura em alta definição da América Latina. A única que oferece o sinal HD para todo o território nacional. Possui aproximadamente 1.800.000 clientes, que representam um terço de todos os assinantes de TV paga no Brasil. 


Foi pioneira no lançamento de todos os principais recursos que transformaram a TV brasileira de hoje, trazendo ao país serviços inéditos como a TV digital; interatividade; DVR (SKY+) e a maior quantidade de conteúdos em alta definição do mercado, o SKY HDTV. 

Só que quando um assinante liga para o número indicado, ninguém atende. Email só é respondido em 24 horas e, pasmem meus amigos, "Chat on line" só das 12 às 18 horas. Que pobreza! Até o Churrasquinho do Tatão, que faz ponto com seu carrinho numa esquina do Tijuco Preto em Vargem Grande Paulista, tem atendimento melhor com seus clientes!