quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Oportunidade de emprego para subchef

Transcrevo email recebido da FIC:

Caríssimos Sócios,

Segue oportunidade de Trabalho,quem tiver alguém para indicar,favor encaminhar os currículos para mim.

Precisa - se de um subchef para hotel premiun na Alameda Santos,484

Salário: R$ 2.000,00 mais "caixinha", início imediato e urgente.

Aguardo contato de todos.

Obrigada e excelente semana!

Luiza Picceli
Secretaria FIC Brasile
Tel: 55 + 11+ 7139 - 2399

Fax: 55 + 11+ 3151-4597
Site: www.ficbrasile.com.br
e- mail: secretaria@ficbrasile.com.br

FEDERAZIONE ITALIANA CUOCHI BRASILE
FIC - Federazione Italiana Cuochi Delegazione Brasile (Federação Italiana de Chefs Delegação Brasileira)
Rua Rui Barbosa, 192, Bela Vista, Cep: 01326-010, São Paulo - SP.

FEDERAZIONE ITALIANA CUOCHI
00162 Roma - Piazzale delle Crociate 15
tel: +39.06.4402178 /+39.06.44202209
Fax: +39.06.44246203

Mais uma de moto...

Não vai ser dessa vez que eu vou conhecer a Daytona Bike Week. Eu não vou perder as esperanças, eu hei de conhecer essa Feira-Show-Festa nem que seja em 2027!


Como temos alguns companheiros de HD que estarão lá, iremos acompanhar a programação oficial da Harley-Davidson para a semana de Daytona. Clique aqui para conhecer a programação completa.

Uma pitada de motociclismo

Este mês aproveitei a ida de minha filha ao consultório do cirurgião plástico Dr. Marcelo Eliezer para retirar algumas verruguinhas que me incomodavam há tempos. O Marcelo (desculpe a intimidade, mas estudamos juntos desde os 5 anos de idade no Colégio Pio XII) é um motociclista convicto; tem cerca de 35 anos de experiência "enrolando o cabo da manete direita"!

Dono de uma sensacional Suzuki Bandit 1200cc, lamentou o fato de eu ter optado pela Harley-Davidson. Com bom humor, Marcelo disse que não daria para pegarmos uma estrada juntos pois ele não teria paciência de me esperar e, quando eu comprasse uma MOTO de verdade, combinariamos um almoço e pegariamos uma serra para que eu aprendesse fazer curvas... Esse meu colega não precisava acabar com esse vovozinho que vos bloga dessa maneira ;-) Não consegui deixar de sentir minha máquina como uma cadeira-de-rodas-a-vapor ao voltar para casa. Pobre Dyna Super Glide. Eh eh eh. E ainda me deu uma cópia de um curso de pilotagem (que vou compartilhar com voces) para quando decidisse trocar minha bicheira por alguma máquina de nosso tempo! Bricadeiras a parte, clique aqui para baixar um completo curso de pilotagem recomendado pelo Dr. Marcelo Eliezer.

Vale dos Vinhedos - Vindima 2010

Este ano realmente o clima castigou o país. Enchentes, desmoronamentos, cidades ilhadas e submersas, patrimônio cultural e histórico perdidos e, como não podia deixar de ser, safra prejudicada no sul do Brasil.

A perseverança do homem em suplantar os problemas climáticos é louvável e confesso emocionado com as palavras de meu amigo Ademir Brandelli dos vinhos Don Laurindo. Leia a newsletter e tire suas conclusões:

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Degustação na Vínea


Amanhã, sábado dia 20 de fevereiro, a Vínea fará uma degustação de dois vinhos portugueses que não conheço ainda. Pena que não vou poder passar lá; meu filho vai se casar! Mas se você estiver livre, aproveite que a temperatura cedeu um pouco e deguste por mim.

Mais informações clique na imagem para ampliá-la ou clique aqui.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Raids diversos



Passada a tristeza de relembrar a história dos Land Rovers, hoje vou mostar algumas fotos de Raids que participei como navegador do Zico (Carlos Eduardo). Conforme tinha falado para o Oscar, neste dia tinha um Urutu do Exército para auxiliar na passagem do rio.


Zico enfrentando o Buraco do Camel na trilha do Verde Quatro - Caucaia do Alto - Cotia - SP. Com seu 6 cilindros e pneus argentinos, foi um dos poucos a transpor o obstáculo sem ajuda de guinchos e cabos de aço. Mas a proesa teve suas consequencias: a suspensão raspou a lateral do carter e abriu um beiço na lateral vazando todo o óleo do motor. A solução achada por Zico para continuar foi aproveitar que o bloco do motor estava quente, "rebocou" com argilha a fenda aberta e depois de endurecido o remendo, encheu o carter com algumas latas de óleo e pode continuar o passeio. Foi neste dia que outro amigo, Lineu Palaia, estreou seu jipe. O Lineu, algum tempo depois, protagonizou uma aventura com um grupo de Land Rovers refazendo o caminho do Coronel Fawcett, ficando aprisionado por indios que roubaram seus jipes. Esta aventura esta descrita no livro "Coronel Fawcett - A Verdadeira História do Indiana Jones" lançado em Novembro de 1996 pela Geração Editorial. Saiba mais clicando aqui.


Desta vez não tinha Urutu para ajudar. Foi na mão grande o serviço. Clique na imagem para amplia-la. Reparem do lado de cá do rio minha mulher Cris Oka de calça camuflada; neste raid nos chamavam de Rambo e Rambinha.


Nosso Jeep é o 110. O Toyota era do presidente do Jeep Club (infelizmente não lembro do seu nome)  aquele que conheci na restauração do Land Rover.

 

Nosso Jeep (x5) quebrou o jumelo. Inicialmente consertamos com uma corrente e um cadeado mas havia o perigo de a corrente quebrar e decepar  o flexivel do freio. Se isso acontecesse noss raid acabaria no primeiro dia. Logo apareceu um colega com um jumelo de Rural e colocou nosso veículo de novo na competição. Ainda, este que vos bloga de costas, vestindo um conjuntinho de colete e bermuda camufldos...

Depois coloco o restante das fotos. Até.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Era uma vez um Land Rover 1951...



Prometi mandar para meu amigo Oscar, que adora Jipes e Harley-Davidson, as fotos dos meus Land Rovers que restaurei em 1983. Vou aproveitar e colocar aqui no blog para compartilhar com voces esta minha aventura.

Por volta de 1982, fui com o espanhol José Luis Gonzalez Rodriguez (que até hoje trabalha comigo na Cantina Roperto - Bixiga - SP) até o "ferro velho de veículos militares" na BR116. Minha meta era comprar um Dodge 6x6 que estava a venda alguns dias antes. O dono do negócio era um conterrâneo de José Luis e quando chegamos, ele explicou que outro cliente havia arrematado o Dodge. O homem era dono de uma refinaria de alcool e ia utilizar o caminhão para recolher a cana.

Foi uma decepção. Dinheiro no bolso e nada de Dodge. Eu não estava a fim de perder a viagem e perguntei ao espanhol que outro veículo ele tinha naquela faixa de preço. Ele coçou a cabeça e ofereceu um Land Rover verde e preto abandonado num barranco ao fundo do páteo. Pronto. Foi amor à primeira vista.

Meia hora depois estava a bordo do fumacento jipe que só conseguiu chegar com suas próprias forças até o Jockey Club em São Palo. Ferveu! Chamei o guincho e levamos o moribundo para o quintal da Pizzaria Celeste (Vila Mariana - SP) de minha propriedade. Na foto acima, Bimba, o pizzaiolo, curtindo o bichinho.

 

Depois de desmontado totalmente, comecei o calvário da restauração. O que rodei para conseguir peças para a montagem daria um livro. Os eixos acabei por levar para um mecânico que outrora mexia com os Lands e possuia rolamentos e retentores novos. Foram semanas de agonia. O homem não punha a mão na massa e quando resolveu fazer o serviço, me cobrou os olhos da cara. As molas foram feitas numa travessa da Av. Pacaembú (MM se não me engano). Eles trocaram as finas demais e quebradas, arquearam e trocaram os jumelos. O chassis eu mandei para um mecânico em Santana - SP, que colocou no gabarito e foi lá que conheci o presidente do Jeep Club na época, proprietário entre tantos 4x4 de um Unimog. Feito isso comecei a montar a bagaça nos fundos da pizzaria.

 
O motor estava OK mas tive alguns problemas com o câmbio que faltavam algumas pequenas peças em forma de feijões de aço perdidos na restauração. O problema foi resolvido até que de maneira fácil: ao lado do cemitério da Aclimação - SP, existia um ingles que possuia um Land Rover longo impecável e um carro de passeio Rover. Bati na sua porta e contei meu problema. O velho homem me levou no seu quintal onde jazia meia duzia de motores e cambios do Land. Ele só disse "Abre qualquer um deles e pega o que quizer!". Sem comentários, o homem era um apaixonado pela marca e não ia me deixar na mão.
Peguei as rodas originais e mandei trocar o aro para que comportasse os pneus Fox Desert, mantendo a distância interna para não ter problema de pneu raspando nos feixes de mola. Finalmente contratei dois funileiros que sabiam mexer com alumínio e montei o bichinho. Não tinha ainda acabado o serviço (pintura, estofamento, etc.) e aconteceu a debacle: numa segunda-feira, dia de folga para nós na pizzaria, uns FDPs depenaram o Jipinho fato que me deixou irremediavelmente desmotivado.

Só me animei quando algum tempo depois, apareceu um maluco vendendo a preço de banana outro Land Rover, 1951, vermelho e em bom funcionamento. Comprei pensanndo em deixar o verdinho como fonte de peças ou até mesmo fazer um enxerto dos dois para obter um em ótimo estado. Lembro que minha filha Bianca tinha uns 5 anos e o meu filho Daniel uns 3 anos quando fomos com o vermelhinho tomar ccafé no aeroporto de Congonhas todos felizes pela Ruben Berta numa tarde de sol...


Bem a história não teve um final feliz. Os proprietários do imóvel onde ficava minha pizzaria não renovaram o contrato; de uma hora para outra me vi sem emprego, sem dinheiro e sem lugar para guardar os jipes. Levei os dois para a praia de Boiçucanga onde estava construindo uma casinha e abandonei os meninos no terreno em frente à obra. Sem recursos para a construção e muito menos para manter os jipes, acabei vendendo por qualquer coisa para um homem que ia transformá-los em draga para colher areia do rio. Vou parar por aqui pois acabo de ficar mau-humorado com essa lembraça de tempos difíceis...

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Renato Neto está em São Paulo



Quem não conhece o rock star Prince que há tempos trocou seu nome por um simbolo impronunciável? Prince tem em seu grupo um músico de primeira linha que é considerado o tempero brasileiro de seu som: Renato Neto.

 

Renato esteve almoçando nesta quarta-feira, 3 de fevereiro, na Cantina Roperto e pude conhecer pessoalmente este que é considerado pelo Prince o músico de maior respeito com quem já tocou.


Com certeza tinha muita coisa para perguntar e conversar com Renato Neto mas deixei este tecladista à vontade com seus talheres e, como fica no Brasil até março, é bem provável que apareça de volta na cantina.